Pesquisa realizada
por: Karina Paraense
(Pedagoga, licenciada
pela Universidade Estadual Vale do Acaraú)
Percebe-se desde o homem
primitivo até a atualidade, a ânsia que ele tem em alimentar e cuidar da alma,
além de temer e respeitar, sem muitas vezes saber direito a quem ou a que.
A pesquisa realizada refere-se a um culto com rituais impregnados
de fé, temor e misticismo, além de diversos momentos profanos.
Fala-se da “Festividade de
São Sebastião de Cachoeira do Arari” na Ilha de Marajó a qual vem aumentando
cada vez mais o seu número de participantes.
Entre as diversas
manifestações culturais do Estado do Pará, a Festividade de São Sebastião de
Cachoeira do Arari é sem dúvida uma das mais prestigiadas e tradicionais que
tem origem bastante remota e sobrevive até os dias de hoje.
Dada esse prestígio é que, de acordo com a Lei
N° 7. 377 artigos 1°, de seis de janeiro de 2010 a festividade é declarada como
patrimônio cultural de natureza imaterial do Estado do Pará. A referida lei entrou em vigor a partir da
data de sua publicação (Palácio do Governo- Ana Julia Carepa- Governadora do
Estado).
Apesar de terem sido feitas diversas pesquisas sobre a festividade
e a mesma ser divulgada dentro e fora do país, poucos tem um conhecimento
profundo da origem da festa.
O objetivo deste trabalho foi pesquisar a formação cultural da
Festividade do Glorioso São Sebastião, pesquisando a origem da festa, a
estrutura organizacional e econômica, além da estrutura que a cidade oferece
aos visitantes durante o período da festa.
Para isso contamos com depoimentos de antigos moradores da cidade,
pesquisas de campo, leituras de artigos, livros, etc.
Antes de entrar no tema propriamente dito, falaremos um pouco do
homem que virou santo e hoje é venerado em diversas partes do mundo inclusive
em Cachoeira do Arari, onde é cultuado, venerado e temido.
Sebastião nasceu na pequena cidade de Narbona, sul da França e
cresceu em Milão (Itália). Sebastião ficou órfão de pai ainda pequeno e teve
uma boa educação religiosa através de sua mãe. O jovem Sebastião tornou-se
soldado e foi nomeado comandante da guarda pessoal do imperador romano. Nessa
época os cristãos eram perseguidos e martirizados por professar a fé em Deus.
Confira a pesquisa completa, faça o download do arquivo em PDF.
“Faço das palavras do
saudoso Julio Tavares, filho de Cachoeira, músico e escritor, minhas palavras,
ao escrever a última frase de seu livro, Ferra nas Fazendas”: “QUEM NÃO TEM HISTÓRIA, NÃO TEM PASSADO, NÃO
ESTÁ PRESENTE”
Parabens a professora Karina, uma mulher que tem mostrado com carater simples< mas colaborador
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