sexta-feira, 30 de novembro de 2012

A LENDA DA MULHER DE BRANCO

EI VOCÊ, PSIU...É VOCÊ...TEM MEDO DE ASSOMBRAÇÃO? NÃÃÃÃÃO? ENTÃO SE ETIVER COM TEMPO LÊ A LENDA MAIS FAMOSA DE CACHOEIRA DO ARARI...É, "A LENDA DA MULHER DE BRANCO"...DIVIRTA-SE!!!! AH A FOTO DE SEU TÚMULO É ESSA MESMO...NÃO VÁ FICAR COM MEDO HEM?
 


A LENDA DA MULHER DE BRANCO

A LENDA DA MULHER DE BRANCO
É UMA LENDA MUITO ANTIGA
DE UMA MULHER CHAMADA LOURDES
JOVEM E MUITO BONITA.

DE UMA GRAVIDEZ ESCONDIDA
LOURDES VEIO A FALESCER
POIS VIVEU OS NOVE MESES
SEM NADA A NINGUÉM DIZER.

A 60 ANOS ATRÁS
AS SOCIEDADES ERAM RIGOROSAS
E A DESOBEDIÊNCIA TRAZIA
CONSEQUENCIAS DESASTROSAS.

COM MOÇA DAQUELA ÉPOCA
AI DAQUELE QUE A BULINASSE
MORRERIA OU VIRAVA BOI
SE COM A MOÇA NÃO CASASSE.

AS MENINAS MAIS MEDROSAS
APELAVAM PARA UM ABORTO
E AQUELAS MAIS ESPERTINHAS
JOGAVAM PRA COSTA DO BOTO.

CACHOEIRA DO ARARI
INFLUENCIADA POR JESUITAS
APESAR DA EVOLUÇAO
EM MUITA COISA AINDA ACREDITA

PASSOU A IDADE DA PEDRA
PASSAMOS DA DITADURA
E AINDA TEM GENTE QUE AMANHECE
EM CIMA DE SEPULTURA?

MAS VAMOS LÁ AOS RELATOS
É MELHOR NÃO DUVIDAR
VAI QUE VOCÊ MARQUE TOUCA
E UM DIA AMANHEÇA LÁ.

SÃO VÁRIOS OS ACONTECIMENTOS
QUE POR HOMES FORAM CONTADOS
GERALMENTE AS VÍTIMAS SÃO:
HOMENS ALCOLIZADOS.

“UM RAPAZ VINHA DA FESTA
AS QUATRO DA MADRUGADA
QUANDO AVISTA UM VULTO
VINDO PELA ESTRADA


O VULTO É HUMANO
PARECE SER DE MULHER
E O HOMEM AFIRMA A VISTA
PARA MELHOR VER QUEM É

VESTIDA TODA DE BRANCO
COM OS CABELOS COMPRIDOS
IMPEDINDO A VISÃO
DE SEU ROSTO INDEFINIDO.

O RAPAZ AO APROXIMAR-SE
VÊ TRATAR-SE DE UMA MOÇA
E POR CONHECER A LENDA
PENSA EM FAZER ALGUMA COISA.

ENTRANDO EM DESESPERO
-MEU DEUS QUE SORTE A MINHA...
E PUXOU DO CÓS DA CALÇA
UMA MINUSCULA FAQUINHA.

ATRAVESSA-A NA BOCA
MORDENDO-A FORTEMENTE
TENTANDO AFASTAR A MOÇA
COM A FORÇA DE SUA MENTE.

COM AS PERNAS MUITO BAMBAS
SEM FORÇAS PARA CORRER
O RAPAZ PEGA A SOMBRA
DE UM POSTE PRA SE ESCONDER.

ASSIM QUE A MOÇA PASSA
O MOÇO NÃO ESPERA MAIS
SAI EM GRANDE DISPARADA
SEM AO MENOS OLHAR PRA TRÁS”

MAS ÀS VEZES CAROS LEITORES
AS COISAS NÃO ACABAM ASSIM
TEM HOMENS QUE NÃO RESISTEM
E COM ELA VÃO ATÉ O FIM.

NÃO SEI SE É CONVERSA OU CHARME
SÓ SEI QUE ELES VÃO NO GOSTO
E AMANHECEM NUS NA SEPULTURA
COM O SOL BATENDO NO ROSTO.

AÍ AMIGO O DESESPRO
É DE PARAR O CORAÇÃO
O CABOCLO SAI EM DISPARADA
“VOANDO” COM AS CALÇAS NA MÃO.

UMA DE SUAS APARIÇÕES
FOI NA PRAÇA DA MATRIZ
A MULHER DE BRANCO PROCURAVA
MAIS UM POBRE INFELIZ.

FOI NOS FINADOS DE 2007
QUE O FATO ACONTECEU
ERAM DUAS DA MADRUGADA
E FOI UM VIGIA QUE PERCEBEU.

O VIGIA ESTAVA SENTADO
EM FRENTE AO NECROTÉRIO
E NUNCA PENSOU QUE A MULHER
VIESSE DO CEMITÉRIO.

PREUCUPADO COM A MOÇA
ATÉ A PRAÇA CAMINHA
PANSANDO EM ALERTÁ-LA
A NÃO ANDAR MAIS SOZINHA.

O VIGIA NÃO PERCEBEU QUE
ESTAVA TENDO UMA VISÃO
E AO CHEGAR PERTO; A MOÇA
SUMIU NA ESCURIDÃO.

SEU CABELO ARREPIOU
APAVORADO QUIS CORRER
ERA A MULHER DE BRANCO
QUE ELE ACABAVA DE VER.

MANTENDO A CALMA O VIGIA
AO SEU TRABALHO VOLTOU
E DE MANHÃ BEM CEDINHO
AOS SEUS AMIGOS CONTOU.

A NOTÍCIA VAI SE ALASTRANDO
A CADA APARIÇÃO
RESTANDO AOS HOMENS APENAS
BEBER COM MODERAÇÃO.

BEBER SEM EXAGERO
SEM COMETER IMPROPÉRIO
PRA NÃO ACABAR AMANHECENDO
NA PEDRA DO CEMITÉRIO.

AS MULHERES CACHOEIRENSES
RESTA INVEJA E DESPEITO
POIS MUITA NÃO TEM COMPETÊNCIA
DE LEVAR NINGUÉM PRO LEITO.

UMA MULHER MISTERIOSA
QUE TEM APENAS COMO ARMA
A SEDUÇÃO ESCONDIDA
NO FUNDO DE SUA ALMA.

LOURDES SOFREU BASTANTE
DESAMOR E SOLIDÃO
E HOJE VIVE A VAGAR
EM BUSCA DE UMA PAIXÃO.
AUTORA ( KARINA PARAENSE )
“INSPIRADA EM RELATOS FEITOS POR MORADORES DA CIDADE QUE AFIRMAM
TER VISTO A MULHER DE BRANCO E NA INTENÇÃO DE CHAMAR A ATENÇÃO
DAS AUTORORIDADES PARA A CONSERVÇÃO DE SEU TÚMULO POR SER
“UM PATRIMÔNIO CULTURAL DE CACHOEIRA DO ARARI.”

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

GRUPO ACAUÃ NA CAPITAL DO ESTADO

O GRUPO DE TRADIÇÕES E ARTE ACAUÃ do município de Cachoeira do Arari, mais uma vez representa o Marajó de forma contagiante, o palco dessa vez foi o Terminal Rodoviário de Belém no bairro de São Brás, no ultimo dia 11 de outubro de 2012. No repertório as mais lindas canções regionais, como: saudade louca, invernada marajoara, caboclo rústico, dentre outras, que serviram de trilha para que os talentosos dançarinos do grupo mostrassem o mais puro carimbó marajoara, e embalados ao som dos atabaques e das melodiosas notas dos sopros deslumbraram quem se encontrava no local.
Portanto, deixo aqui meus parabéns a mais essa jóia do Marajó.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

MARAJÓ ESCOLHE SEUS REPRESENTANTES

Os Municípios de Soure, Salvaterra, Cachoeira do Arari, Santa Cruz do Arari e Ponta de Pedras no último dia 07 de outubro foram as urnas e elegeram seus representantes. A Prefeita Consuelo Castro do PSDB retorna a administração do município de Ponta de Pedras com 57,01% de aprovação da população, a prefeitura de Salvaterra ficou sob a administração de Valentim Lucas com 45,35% da preferência dos eleitores, houveram duas reeleições, nos municípios de Soure e SantaCruz do Arari e por coincidencia ambam do PT, Soure será novamente administrada por João Luiz com 55,53% de aprovação nas urnas e Santa Cruz do Arari por Marcelo Pamplona com 55,99% dos votos válidos, já em Cachoeira do Arari a disputa foi bastante equilibrada saindo vencedor Filhão do PSD com 36,19% do total de votos.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

CÍRIO DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO DO MUNICÍPIO DE CACHOEIRA DO ARARI

Foi no bispado do Frei Caetano Brandão no ano de 1747, que a Paróquia de Nossa Senhora da conceição de Cachoeira foi criada numa confortável fazenda do capitão mor André Fernandes Gavinho, à margem esquerda do Rio Ararí. Para que a Paróquia pudesse se desenvolver e crescer com suas atividade de fato, o povo teve que lutar para vencer com paciência e tenacidade os obstáculos da renitente e obstinada recusa do proprietário da época, até conseguir a permissão para erguer uma pequena capela nas margens do Rio Ararí, Estes acontecimento ocorreram no período de 1760 a 1790.
A permissão restrita por parte do proprietário, autorizava a construção da capela, mas a frequência do povo só era permitida aos domingos nos dias santificados e nas festas dos padroeiros, durantes as cerimônias religiosas, pois até então era uma paróquia sem povoado. Com a criação da vila em (1833), a paróquia desenvolvia - se, a vida religiosa dos habitantes foi tornando-se livre do arbítrio do poder, conquistando espanco e desenvolvendo-se com fé e trabalho.
Até 1888, a então pacata vila de Cachoeira estava acostumada, anualmente a reverencia à Nossa Senhora da Conceição padroeira do lugar, no mês de dezembro, e São Sebastião em janeiro, numa manifestação profana religiosa. Em 1889, a paróquia de nossa senhora da conceição de Cachoeira, dirigida pelos pastores da época, ouviram os apelos da comunidade e juntos prepararam todos os programas, para que no ano seguinte (1890) fosse realizada uma grande procissão que passaria a denominar-se Círio, bem ao modelo do grande prestigio que ocorre em Belém, o Círio de Nossa senhora de Nazaré.
Numa manhã do terceiro domingo de dezembro do ano de 1890, foi realizado o primeiro círio em louvor á nossa Senhora de Nazaré. A grande manifestação inicial teve como local de saída à velha Intendência Municipal no bairro de Petrópolis, berço do inicio da cidade até a igreja matriz tudo sob a organização da comissão de leigos com o apoio vigário da época.

Enfrentando dificuldades da ocasião, organizadores, diretorias e vigários, tudo fizeram para que as festas se transformou na maior festa religiosa do município.

Eis alguns aspectos importantes do Círio de Nossa Senhora: A partir do ano de 1893, passa a fazer parte do cortejo do círio homens montados a cavalo, com trajes típicos da época, quase sempre fazendeiros, criadores e vaqueiros vindos de várias localidades da região (fazendas) e também da cidade para acompanharem o Círio e agradecer as bênçãos e graças recebidas, e após a chegada do Círio na Igreja da Matriz, realizavam provas de velocidade com cavalos (corrida). Aproximadamente em 1935, foi confeccionado o Carro dos milagres, pelo artesão Raul de Jesus Nascimento, uma réplica do usado em Belém, era presidente da festa neste ano o Sr. Firmino José de Leão Júnior (Finoca).

BEIJU DE FARINHA



RECEITA DE BEIJU - Beiju de Macaxeira (Porções para 40 bejus)

Sabedores que este alimento é proveniente dos índios, que já utilizavam como forma de alimento e até servido em desjejum, sendo assim uma rica história que foi passando de pai pra filho até os dias atuais, este alimento ainda vem sendo discutido para que seja implantado na Merenda escolar das regiões locais.


5kg de Macaxeira Ralada
10 cocos ralados
2kg de açúcar
1kg de manteiga
Sal a gosto


Misturar todos os ingredientes e assar sobre chapa quente.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Dalcídio Jurandir – Obra Prima Marajoara De Pontas de Pedras à Cachoeira do Arari



Dalcídio Jurandir (1909/1979) - Romancista nascido na cidade de Ponta de Pedras, na ilha do Marajó, e criado no município marajoara de Cachoeira do Ararí, na Av. Cel. Bento Miranda, Bairro de Petrópolis (hoje já modificada), escreveu a maior saga romanesca da literatura amazônica - o ciclo Extremo Norte. Seus romances, quase todos ambientados na Amazônia, tem a cor e o cheiro da região, pronunciados por um dos textos mais bonitos que brotaram nesta terra. Morreu em 1979, é considerado o maior romancista de toda a literatura amazônica. É autor de Chove nos Campos de Cachoeira, Marajó, Três Casas e um Rio, Belém do Grão-Pará, Passagem dos Inocentes, Ponte do Galo, Primeira Manhã, Os Habitantes, Chão dos Lobos e Ribanceira, obras que compõem o ciclo Extremo-Norte, e do romance operário Linha do Parque. Suas obras sempre contaram com uma péssima distribuição nacional. As editoras nunca tiveram preocupação com o planejamento de novas edições, por isso, sem nenhum título nas prateleiras, um dos expoentes da segunda fase modernista foi condenado ao ostracismo. Dalcídio virou coqueluche entre os intelectuais após o I Colóquio realizado na Ilha de Marajó, em 2002. Depois disso, muitas teses e dissertações, de diversas partes do Brasil, brotaram nas universidades brasileiras. Um dos principais responsáveis por essa difusão foi o Dr. Günter Carll Pressler, alemão radicado em Belém. Foi sua à idealização do I Colóquio. Em 2003, Ruy Pereira, sobrinho do escritor, fundou o Instituto Dalcídio Jurandir no Rio de Janeiro, destinado a resguardar e tirar do limbo a grande obra dalcidiana.
À noite em Cachoeira, sobre os campos queimados também se queima e perde a paz. Alfredo tem um sono como aqueles campos ardendo, como aquela noite queimada. E quando o vento cresce sobre os campos ouve-se no chalé o gemido da terra e da noite que o fogo queimou.
Alfredo ergue-se e olha de novo. Os campos se queimam, mas em janeiro as grandes chuvas lavam a marca do fogo.
Os campos ficam verdes e se deixam depois ficar dentro d’água e os mururés florescem entre os peixes”. (edição critica de Chove nos campos de Cachoeira/Rosa Assis – Belém – UNAMA – 1988).


“Quando eu morrer levem-me para Cachoeira, enterrem-me debaixo da folha miúda (a minha árvore, de fronte do chalé, toda a minha infância). Quero ficar ali, perto do rio e perto de casa, debaixo daquela sombra, entre ao ninhos e as estrelas.
Parece que todos os meus sonhos ficaram pendurados naqueles ramos, todo o meu primeiro deslumbramento. Eis porque minha saudade me faz ter esse desejo romântico ...”

Dalcídio Jurandir, setembro de 1932

TRABALHADOR RURAL – HISTÓRIA E LUTA/COSTUMES E TRAJES



O vaqueiro é um excelente profissional porque aprende a arte desde criança, tendo assim à possibilidade de desenvolver a suas capacidade aos poucos, de forma instintiva. O vaqueiro não só é um mestre montando o cavalo em situações dificílimas, no alagado e na terroada, mas também um craque no artesanato do couro, preparando ele mesmo nas noites de inverno e nas horas de folga os seus apetrechos, caprichando à vontade.

A profissão de vaqueiro para os ingênuos pode parecer uma moleza, coisa de analfabeto rude. Pelo contrário, exige uma afinação muito grande de todos os sentidos que lhe permita reconhecer as rezes que para os profanos são todas iguais, os sintomas das doenças, o rastro do animal na terroada, manejar os apetrechos da profissão com grande habilidade e sobretudo montar com mestria, fazendo do cavalo o seu mais precioso colaborador.

A baeta era o elemento característico do vaqueiro marajoara: uma capa muito simples, de feltro vermelho que vinha do sul, feita na medida para a nossa terra. Na chuva era uma maravilha: o caboclo por baixo ficava bem quentinho, sempre com uma grande liberdade de movimentos. Para completar o figurino, na cabeça sempre o chapéu de palha, com um galho de erva cheirosa por dentro

Até uns anos atrás a situação social do vaqueiro era bastante precária, porque a maioria deles não tinha carteira assinada e recebia o pagamento com o rancho cada mês. Não necessariamente era uma situação ruim, dependia do dono que de fato podia tratá-lo como um membro da família em caso de doença ou como o escravo. Sempre, porém ele estava numa situação crítica e arriscada, na incômoda situação de quem não pode dispor de dinheiro para as suas necessidades. Agora o vaqueiro conhece os seus direitos, apesar de que às vezes ele fique vítima de padrinhos que o exploram em lugar de defendê-lo.

O vaqueiro à moda antiga pertencia não somente a outra geração e sim a outra época. O relacionamento dono-vaqueiro, vaqueiro cidade (podemos bem dizer, o resto do mundo) eram substancialmente diferentes filhos de vaqueiro era vaqueiro, eram poucos os que conseguiam libertar-se da cerca que prendia bichos e homens, faltando o aliciamento das chamadas da TV, vivia preso pelo serviço, o conhecimento profundo da natureza enchia o vácuo das informações externas, para voar mais alto recorria à ajuda dos seus duendes preferidos, como cabocla Mariana, custódio da boa vista e concluía satisfeito; “mais do que Deus, ninguém!”.
O vaqueiro era um homem isolado fisicamente pelas grandes distancias e espiritualmente pela falta de meios de comunicação. O programa de rádio alô, alô interior (AM) era uma rede que unia todos os que moravam nos campos e na cidade. Ocasionalmente as festas, sobretudo as religiosas, conseguiam reunir todo mundo, com muita amizade e cerveja... natural!
Hoje, vaqueiro tem até procissão, com o Padroeiro dos Vaqueiros, São Sebastião é homenageado no dia 20 pela manhã, com peregrinação montada pelas rua da cidade, já tradicional que vem ganhando espaço e força para um procissão cada vez com mais adeptos. E um dia antes (19) ocorre a famosa corrida de cavalo marajoara, com os autênticos vaqueiros que vem representar as fazendas que trabalham, disputando velocidade e tiração de argolinha.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Formação Cultural da Festividade de São Sebastião de Cachoeira do Arari



Pesquisa realizada por: Karina Paraense
(Pedagoga, licenciada pela Universidade Estadual Vale do Acaraú)


Percebe-se desde o homem primitivo até a atualidade, a ânsia que ele tem em alimentar e cuidar da alma, além de temer e respeitar, sem muitas vezes saber direito a quem ou a que.
  A pesquisa realizada refere-se a um culto com rituais impregnados de fé, temor e misticismo, além de diversos momentos profanos.
Fala-se da “Festividade de São Sebastião de Cachoeira do Arari” na Ilha de Marajó a qual vem aumentando cada vez mais o seu número de participantes.
Entre as diversas manifestações culturais do Estado do Pará, a Festividade de São Sebastião de Cachoeira do Arari é sem dúvida uma das mais prestigiadas e tradicionais que tem origem bastante remota e sobrevive até os dias de hoje.
 Dada esse prestígio é que, de acordo com a Lei N° 7. 377 artigos 1°, de seis de janeiro de 2010 a festividade é declarada como patrimônio cultural de natureza imaterial do Estado do Pará.  A referida lei entrou em vigor a partir da data de sua publicação (Palácio do Governo- Ana Julia Carepa- Governadora do Estado). 
  Apesar de terem sido feitas diversas pesquisas sobre a festividade e a mesma ser divulgada dentro e fora do país, poucos tem um conhecimento profundo da origem da festa.
  O objetivo deste trabalho foi pesquisar a formação cultural da Festividade do Glorioso São Sebastião, pesquisando a origem da festa, a estrutura organizacional e econômica, além da estrutura que a cidade oferece aos visitantes durante o período da festa.
  Para isso contamos com depoimentos de antigos moradores da cidade, pesquisas de campo, leituras de artigos, livros, etc.
  Antes de entrar no tema propriamente dito, falaremos um pouco do homem que virou santo e hoje é venerado em diversas partes do mundo inclusive em Cachoeira do Arari, onde é cultuado, venerado e temido.
  Sebastião nasceu na pequena cidade de Narbona, sul da França e cresceu em Milão (Itália). Sebastião ficou órfão de pai ainda pequeno e teve uma boa educação religiosa através de sua mãe. O jovem Sebastião tornou-se soldado e foi nomeado comandante da guarda pessoal do imperador romano. Nessa época os cristãos eram perseguidos e martirizados por professar a fé em Deus.

Confira a pesquisa completa, faça o download do arquivo em PDF. 

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“Faço das palavras do saudoso Julio Tavares, filho de Cachoeira, músico e escritor, minhas palavras, ao escrever a última frase de seu livro, Ferra nas Fazendas”:  “QUEM NÃO TEM HISTÓRIA, NÃO TEM PASSADO, NÃO ESTÁ PRESENTE”

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